Integrantes do Movimento Turismo Legal – auto definido como apolítico – foram recepcionados na manhã desta segunda-feira (19/06) pelo vereador e presidente da Câmara, Deoclécio Lira, e pelo vereador Paulo Nascimento, 1⁰ vice-presidente do parlamento ipojucano.
Eles realizaram uma manifestação contra o que classificam como desorganização e exploração predatória do turismo nas praias de Porto de Galinhas e Maracaípe. De acordo com os manifestantes, com o fim da pandemia, as duas praias foram inundadas por ambulantes e barraqueiros sem cadastro e sem padronização.
Além disso, a construção de prédios sem a infraestrutura necessária, como saneamento básico, por exemplo, está pondo em risco a qualidade das praias. Como consequência, turistas têm evitado as praias principais e o centro de Porto de Galinhas. Muitos visitantes, de acordo com o Movimento, estão optando pela permanência na estrutura interna dos hotéis e resorts. Com isso, toda a cadeia local do turismo está sofrendo.
“A pauta aqui, hoje, é a organização das praias, um melhor controle, padronização. Sou favorável ao movimento, sou favorável a um turismo melhor, mais sustentável”, declarou Deoclécio Lira.
Na ocasião, estiveram presentes representantes das associações dos bugueiros, jangadeiros, marisqueiras, dentre outras. Após a passagem na Câmara dos Vereadores, os manifestantes seguiram para a Prefeitura do Ipouca, a fim de apresentar uma pauta de reinvindicação com 14 pontos, dentre eles: saneamento básico, a não venda da área conhecida como Casa do Governador, organização do Pontal de Maracaípe, transporte complementar de qualidade, requalificação das vias com acessibilidade.
“Precisamos nos organizar porque o turismo é o segmento que mais gera emprego no município de Ipojuca. Se o turismo acabar, muitas famílias serão prejudicadas”, desabafou Philipe Melo, representante da associação dos artesãos de Porto de Galinhas.
Texto: Patrícia Cunha
Fotos: Edvan Luiz
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