Na tarde desta terça-feira (11), ocorreu a 1ª sessão ordinária do 3º período legislativo de 2023. Foi apresentado o projeto de lei que denomina de Teresinha Santos da Silva uma escola no bairro de Camela. Também foi apresentado o PL que concede título de cidadão ipojucano ao empreendedor social, Eric Peneveyre. Ambos os projetos são de iniciativa do Legislativo Municipal, o primeiro é do vereador Irmão Genival, o segundo é do vereador Washington Antônio.
Foi aprovado, ainda em primeira votação, o projeto que institui a carteira de identificação para as pessoas acometidas pela fibromialgia. Também foi aprovado, em primeiro turno, o projeto de Lei de iniciativa da vereadora Adilma Lacerda que reconhece como manifesto cultural relevante às atividades de arte de rua no município de Ipojuca. De acordo com a vereadora Adilma, autora do projeto: “é importante esse reconhecimento para que essa classe possa buscar ajuda, possa ter apoio”.
Através de requerimento verbal, o vereador Washington falou das fortes chuvas que caíram na cidade nos últimos dias: “nosso município recebeu muita chuva, mas, além disso, recebemos água de outros municípios através dos rios que deságuam no mar dentro do território de Ipojuca. Não podemos mandar no engenheiro do céu e sabemos que as chuvas causaram muito transtorno”. O vereador cobrou que a Prefeitura atue através de outras Secretarias, além da Defesa Civil, a fim de minimizar as consequências das chuvas: “é preciso realizar a limpeza e a drenagem dos canais. E a população também tem que fazer a sua parte não colocando lixo nas ruas e nos canais, para que os canais não fiquem obstruídos, mas a Secretaria Municipal também tem que fazer a parte dela”, declarou o vereador. O vereador e presidente da Câmara, Deoclécio Lira, explicou que o Ministério Público ajuizou uma ação contra o município em relação a pontos de alagamentos em todo o município: “os alagamentos em Ipojuca estão generalizados”.
O vereador e presidente da Câmara dos Vereadores, Deoclécio Lira, também fez um requerimento solicitando que a Prefeitura encaminhe o aumento das vagas para agentes de endemias, já que a última atualização foi há 15 anos, em 2008: “desse tempo para cá, a população cresceu e a quantidade de profissionais continua a mesma. Várias localidades cresceram e com a presença de doenças como zika, dengue, chikungunya temos que aumentar essa quantidade. Hoje, um agente teria que visitar 50 imóveis por dia para conseguir cobrir a área necessária”, declarou Deoclécio.
Ainda de acordo com o vereador e presidente, a atuação dos agentes de endemias é essencial para desafogar o Sistema Único de Saúde que se encontra sobrecarregado. “A saúde de Ipojuca está um caos, não temos antirrábica. O Hospital de Camela está sem médico. Faltam pomadas e remédios básicos como, por exemplo, ibuprofeno injetável. Essa situação é muito triste. A Saúde está entregue às baratas, é uma vergonha. É importante que os vereadores que estão do lado da Gestão Municipal falem com a prefeita”, desabafou o vereador e presidente da Câmara Deoclécio Lira.
Texto: Patrícia Cunha
Fotos: Márcio Santana
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